Observações sobre tudo e sobre coisa nenhuma
15.3.09

Porque hoje é Domingo, as pessoas podiam relaxar, ser mais simpáticas umas para as outras, ser civilizadas...Mas não. Porque hoje é Domingo, mas no fundo não deixa de ser mais um dia, as pessoas agem como sempre, ou seja, antipáticas, mal educadas, maldicentes, impacientes, e com a habitual falta de civismo que me tira do sério e que depois me faz ficar igual a elas, insuportável, irritadiça, e com os nervos em franja. Bahhh!

 

 

sinto-me:
link do postPor costela de adão, às 19:25  o que se disse (1) para dizerem algo

24.9.08

Ainda na senda de desabafos devo dizer que estou cansada de pessoas como as que descrevo abaixo. Estou farta de ouvir lamentos, queixumes e irritabilidades. Estou cansada de alguém que trabalha perto de mim e é assim, além de ser uma pessoa mal educada. Alguém a quem falta tanto bom senso; alguém que crítica nos outros as suas próprias atitudes, incapaz de se reconhecer nelas; alguém que cansa. Tenho pena que seja assim, mas acho que tudo resulta do facto de ser uma pessoa amarga, zangada com a vida (e segundo o que sei , pelo que conta não há motivos), alguém que parece impedir-se de ser feliz, alguém que ainda longe dos 40 anos parece estar numa crise de meia-idade a lamentar o que não viveu, o que não fez. Mas atenção: ser uma pessoa amarga não pode, nem deve, servir sempre de desculpa para as dores de cabeça nem as semi-crises de ansiedade com que presenteia os que trabalham consigo.

Nota: Este post surge depois de ter lido um desabafo semelhante no blog rosa_xhoque.blogs.sapo.pt que é um dos que gosto de visitar.

link do postPor costela de adão, às 22:27  o que se disse (2) para dizerem algo

Cada vez mais as pessoas vivem centradas em si mesmas. Só elas interessam, os outros são acessório. Estou um bocado farta de quem passa o tempo a olhar para o seu umbigo, a lamentar-se dos problemas que não tem, a fazer-se de vítima, o eterno coitadinho incompreendido que luta opntra o mundo inteiro. Se essas pessoas abrissem a janela do mundo e olhassem para fora de si mesmas íam ver que há tanta gente que vive a contar e a esticar um ordenado que teima em não dar até ao fim do mês; que sofre os mais diversos tipos de abuso; que está doente, que passa por tantas dificuldades. E curioso, a muitas delas não se ouve um "ai". É claro que todos temos momentos em que estamos para baixo, em que nem tudo corre bem, em que  precisamos de uns mimos e nos damos o direito de nos sentir miseráveis. Mas é preciso que quando passando a neura e a tristeza sejamos capazes de reconhecer que há coisas piores e há quem precise mais do que nós que alguém lhes passe a mão na cabeça.

link do postPor costela de adão, às 22:24  para dizerem algo

1.4.08

A morte saíu à rua. Vestia normalmente e usava uns óculos de sol.

Entrou no seu popó janota e arrancou pela cidade. Conduziu perigosamente, sem respeitar limites de velocidade, passadeiras, sinais de STOP, prioridades, nada.

Saíu da cidade e fez-se à estrada. Continuou na mesma.  Fez ultrapassagens perigosas, acelerou mais do que precisava – tinha saído apenas para arejar, embora parecesse que ía em emergência tal era a velocidade e poeira que levantava na estrada - sentia-se o melhor condutor do mundo, um Nélson Piquet, Alain Prost ou um Schumacher.

E depois, na sua loucura e inconsciência abalroou um jovem e seguiu caminho, deixando-o a morrer na beira da estrada sem prestar auxílio. Parece existir um novo jogo que se chama “atropelamento e fuga”.

Ultimamente os telejornais têm mostrado várias situações idênticas relacionadas com esta triste "modalidade". Mas há mais do que a TV mostra, a realidade existe para lá da televisão. O Filipe esteve em luta durante cerca de 2 meses após ter sido atropelado por uma dessas mortes que se sentam ao volante de um carro e acham que podem tudo, até matar e ficar impunes. Não há remorso, não há consciência, não há auxílio, não há nada. O Filipe perdeu a luta. Fica a dor dos pais, da família, dos amigos por uma vida jovem levada tão cedo. E a morte em figura de humanos (serão? Tenho dúvidas) continua por aí no seu popó à procura de mais vítimas.

 

 

 

 

Descansa em Paz, Filipe.

 

NOTA: Acidentes acontecem, só não acontecem a quem não anda na estrada, mas muitos poderiam ser evitados se existisse menos inconsciência, mais civismo e respeito pelo próximo.

 

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