Observações sobre tudo e sobre coisa nenhuma
15.3.09

Porque hoje é Domingo, as pessoas podiam relaxar, ser mais simpáticas umas para as outras, ser civilizadas...Mas não. Porque hoje é Domingo, mas no fundo não deixa de ser mais um dia, as pessoas agem como sempre, ou seja, antipáticas, mal educadas, maldicentes, impacientes, e com a habitual falta de civismo que me tira do sério e que depois me faz ficar igual a elas, insuportável, irritadiça, e com os nervos em franja. Bahhh!

 

 

sinto-me:
link do postPor costela de adão, às 19:25  o que se disse (1) para dizerem algo

18.2.09

Vivemos na era da comunicação. Temos à nossa disposição um sem número de meios e formas de comunicação e é praticamente impossível estar incontactável.  Fazemos novos amigos em redes e suportes como hi5, myspace, facebooks, e outros tantos (até blogs). Temos o mail, sms, telemóvel, messenger ,mas não conversamos, não falamos mesmo com as pessoas. Antes queríamos ver alguém, íamos a sua casa, combinávamos um café. Hoje vamos ao hi5, seleccionamos a foto e deixamos um comentário. Antes não havia telemóvel e não sentíamos a sua falta; hoje não sabemos viver sem este objecto mas tal não significa que falemos com os inúmeros contactos que temos na lista telefónica. É triste e curiosa esta contradição. É caso para nos perguntarmos, porquê tanta evolução e tanto avanço tecnológico feito supostamente para nos manter próximos quando nos afastamos cada vez mais?

       

                                                

                                 

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9.2.09

Gostava de perceber porque é que o futebol tem primazia de abertura de telejornal e até quando se vai manter esta forma de editar um serviço noticioso. Esta manhã na RTP 1 o Bom Dia Portugal abre o  noticiário das 8h com o Porto-Benfica que se jogou ontem e terminou com um empate a uma bola. Será que não há nada mais importante a acontecer no país e no mundo? Será que os responsáveis pelo alinhamento das notícias não sentem nem um bocadinho de vergonha? Fica a pergunta e a indignação.

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16.10.08

Gosto mais da expressão "o mundo cabe num guardanapo" (não fui eu que inventei). Hoje, por mero acaso, numa conversa casual descobri que o meu pai e um dos meus manos conhecem  há muitos anos uma colega minha. O mundo é pequeno sim, talvez do tamanho de um guardanapo.

link do postPor costela de adão, às 22:31  o que se disse (1) para dizerem algo

24.9.08

Ainda na senda de desabafos devo dizer que estou cansada de pessoas como as que descrevo abaixo. Estou farta de ouvir lamentos, queixumes e irritabilidades. Estou cansada de alguém que trabalha perto de mim e é assim, além de ser uma pessoa mal educada. Alguém a quem falta tanto bom senso; alguém que crítica nos outros as suas próprias atitudes, incapaz de se reconhecer nelas; alguém que cansa. Tenho pena que seja assim, mas acho que tudo resulta do facto de ser uma pessoa amarga, zangada com a vida (e segundo o que sei , pelo que conta não há motivos), alguém que parece impedir-se de ser feliz, alguém que ainda longe dos 40 anos parece estar numa crise de meia-idade a lamentar o que não viveu, o que não fez. Mas atenção: ser uma pessoa amarga não pode, nem deve, servir sempre de desculpa para as dores de cabeça nem as semi-crises de ansiedade com que presenteia os que trabalham consigo.

Nota: Este post surge depois de ter lido um desabafo semelhante no blog rosa_xhoque.blogs.sapo.pt que é um dos que gosto de visitar.

link do postPor costela de adão, às 22:27  o que se disse (2) para dizerem algo

Cada vez mais as pessoas vivem centradas em si mesmas. Só elas interessam, os outros são acessório. Estou um bocado farta de quem passa o tempo a olhar para o seu umbigo, a lamentar-se dos problemas que não tem, a fazer-se de vítima, o eterno coitadinho incompreendido que luta opntra o mundo inteiro. Se essas pessoas abrissem a janela do mundo e olhassem para fora de si mesmas íam ver que há tanta gente que vive a contar e a esticar um ordenado que teima em não dar até ao fim do mês; que sofre os mais diversos tipos de abuso; que está doente, que passa por tantas dificuldades. E curioso, a muitas delas não se ouve um "ai". É claro que todos temos momentos em que estamos para baixo, em que nem tudo corre bem, em que  precisamos de uns mimos e nos damos o direito de nos sentir miseráveis. Mas é preciso que quando passando a neura e a tristeza sejamos capazes de reconhecer que há coisas piores e há quem precise mais do que nós que alguém lhes passe a mão na cabeça.

link do postPor costela de adão, às 22:24  para dizerem algo


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