Só tenho pena que assim o Sporten já não tenha um Departamento apenas para o jogador chinês.
Lá se foram os charters, as comissões, os chineses...
Só tenho pena que assim o Sporten já não tenha um Departamento apenas para o jogador chinês.
Lá se foram os charters, as comissões, os chineses...
- Então, diz que houve confusão lá para os lados de Alvalade. Com agressões e tudo...
- Jogaram com Benfica ou com o Porto?
- Nah, foi entre os adeptos do clube mesmo.
- Ah...
Eu não sabia sobre o que escreviam alguns blogs por onde passei há bocado. Mas depois vi o vídeo. E percebi.
Na política, mais do que partidos interessam as pessoas e suas ideias. Talvez isso seja mais notório nas eleições para autárquicas, mas não deve ser deixado de parte quando o objecto governável é maior do que uma câmara, quando é um país. Independentemente do que este Governo tem desenvolvido - ou não! - ao longo de 6 anos, não vejo da parte dos opositores ideias para melhorar o que já anda mal há muito tempo. Tenho para mim que é mais fácil estar na oposição do que no Governo, independentemente da cor ou ala política.
E num momento em que as dificuldades são muitas, mais para uns do que para outros, é certo, o Governo demite-se.
JS não esteve bem ao apresentar o PEC 4 na Europa sem o fazer antes aos partidos com assento parlamentar, e já agora, aos portugueses que são quem paga a factura;
A Europa, principalmente a Alemanha, que anda em cima de nós e manda nisto tudo aceitou as medidas de austeridade propostas;
E o principal partido da oposição não aceitou as propostas e ameaçou o chumbo;
À ameaça de chumbo o Governo ameaça com demissão;
os outros partidos da oposição têm propostas para apresentar, mas o principal partido não (parece que criticar é mais fácil que ter ideias). Afinal depois também tinha algo para sugerir;
O PEC 4 foi chumbado e o Governo apresentou demissão;
E entretanto ficamos com um Governo de gestão, vamos para eleições, coisa que não custa nada aos cofres do Estado, e a Europa a olhar para nós; e o FMI à espreita;
E o líder do principal partido da oposição quer ser 1º Ministro; e se fôr eleito vai ter que negociar com a Europa e talvez fazer avançar as medidas do PEC 4 que chumbou há 2 dias.
E digam-me lá que isto não parece ser daqueles casos em que a ambição política falou mais alto do que o interesse nacional que tanto se apregoa por aí?!
Atenção que não estou a saír em defesa do Goveno de JS nem dos seus boys, nem de políticas com que não concordo (apesar de ser favorável a algumas decisões do foro social) nem dos milhares de institutos que não servem para coisa nenhuma que não seja um tacho para quem lá está, entre outras coisas. Estou apenas a prever o ridículo que pode ser para PPC se tiver de se baixar à vontade dos países fortes da UE e engolir aquilo que antes cuspiu. E o tempo e dinheiro que isso nos fez perder. Não será um bom começo...
Mas pode ser que eu esteja enganada, até porque de política pouco percebo.
Lembro-me da Luisa Sobral da 1ª edição dos ídolos, era muito novinha e além da voz tinha um gosto musical pouco usual para a idade. Ficou em 3º lugar e depois seguiu para os Estados Unidos para estudar música. Agora, editou " The Cherry on My Cake", um conjunto de canções com um toque pop/jazz.
É com bastante agrado que estou a descobri-lo, é daqueles que se aprecia mais a cada nova audição.
Fica o vídeo de "Not There Yet".
Adenda: E não é que entrou directamente para o 3º lugar do Top de vendas nacional? É merecido e fico contente por ter contribuído.
Comecei a trabalhar poucos meses depois de terminar o curso. Não em algo relacionado com o curso - deveras teórico - que tirei mas, curiosamente, ou não, numa área para a qual também tinha habilitações e preparação, pois em tempos tirei um ano não sabático e fiz um curso teórico e prático numa área que nada tem a ver com a da minha formação unversitária. E foi este curso que me abriu a porta do mercado de trabalho. Dos colegas de universidade, do meu ano e posteriores, creio que se contam pelos dedos os que trabalham na área. Mas é assim connosco e com muitos outros. Hoje, trabalho em algo para que não me formei, aprendi fazendo, com algum jeito e gosto. E não me queixo. Não porque tenha que pensar em quem está pior (que também penso) mas porque estou satisfeita. Se calhar é mau, devia querer mais. Neste momento, dado o estado de incerteza e dificuldades, e por gostar do que faço, estou satisfeita. Infelizmente, sei que há quem procura e não consegue encontrar emprego; sei que há quem só queira trabalhar na sua área, mas há muitos que estão dispostos a encarar uma alternativa e não encontram; nem todos os desempregados têm curso superior, também é preciso lembrarmo-nos deles (não é só quem tem um curso superior que tem direito a queixar-se); acredito que há muitos que não queiram realmente trabalhar mas há tantos mais que querem e não conseguem. Há de tudo. Chovem defesas e críticas ao movimento Geração à Rasca. Eu não condeno, sei que há quem procura, luta, envia cv's, bate às portas e leva negas e não consegue encontrar o mínimo de estabilidade e dignidade. Mas critico quem se queira aproveitar deste movimento para aparecer. Critico quem não quer trabalhar e se queixa que não tem dinheiro mas depois gasta o dos pais em saídas e copos.
Critico quem não se encontre à rasca mas que se inclua no mesmo saco dos que estão. E chegada a este ponto não compreendo muito bem que o Blogue de Esquerda da revista Sábado tenha convidado a autora de um dos blogs mais conhecidos deste nosso Portugal para escrever um texto sobre o assunto. Que ela escreve bem, é um facto, tem humor, ironia e sensibilidade (já o referi num post recente). Mas visitando o blog percebe-se que - felizmente - não está à rasca. Talvez seja uma escolha da moda, mas se eu estivesse à rasca, talvez considerasse o convite, e o facto do mesmo ter sido aceite, um bocado ofensivo. Fica o texto.
Nota: Esta parte final não pretende ser nenhum ataque, apenas uma opinião. Comecei por manifestá-la na caixa de comentários do blog da Pipoca mas depois veifiquei que é preciso ter conta no google para comentar, e eu não tenho, optei por opinar aqui.
Isto vem a propósito deste post no blog O Amor é um Lugar Estranho.
Concordo com o que a Kitty Fane escreveu. Em tempos conheci uma pessoa assim, daquelas que estão sempre disponíveis para ajudar, para dar uma mãozinha e um colo num momento menos bom pelo qual alguém estivesse a passar. Tão boa pessoa, deveríamos pensar (eu pensei isso durante algum tempo, talvez tempo demais). Pois...só que era notório que quando o anterior alvo de mão caridosa estava a passar por uma melhor fase na vida, aquela boa pessoa não parecia estar tão bem. Sim, é triste mas há pessoas que se sentem bem quando os outros precisam delas mas são incapazes de compartilhar da sua alegria quando os momentos menos felizes estão para trás. Não posso falar de todas as pessoas, mas esta, que conheci em particular, é alguém, na minha opinião (que vale o que vale), que precisa que precisem dela e que gostem dela. E onde sente que há espaço para se sentir útil e amada é na mão que cede aos outros. Mas depois é triste constatar que não era capaz de ficar feliz pela felicidade dos que lhes estavam próximos. Talvez cultivasse até algum desdém pelos momentos mais felizes que as pessoas estivessem a viver. E isso é triste e muito mesquinho. E claramente, o oposto do que a amizade deve ser.
Situações em que penso que o verdadeiro carácter das pessoas também se revela é quando algo corre para o torto. Um divórcio, quando se concorre a um lugar de emprego/promoção com colegas, interesse pela mesma pessoa que outrém...Já ouvi algumas vezes coisas acerca de pessoas que julgava incapazes de proferir certas barbaridades e que em situação de divórcio litigioso são capazes de tudo e revelam o pior de si. E penso: será que foi a situação que desencadeou aquela reacção estranha e impensável ou será que a pessoa sempre foi assim, mas até àquele momento não teve motivos para se mostrar como é? No fundo, não conhecemos ninguém tão bem como julgamos. E, às vezes, isso pode ser assustador.