Observações sobre tudo e sobre coisa nenhuma
1.11.09

Já aqui escrevi sobre a nova edição do programa Ídolos, mais concretamente sobre a azia que o júri - alguns elementos em particular - me causa. Hoje é sobre os candidatos a concorrentes, ou melhor, sobre a esperança que estes depositam num programa deste género. Confesso que me faz alguma impressão ver como alguns, principalmente os mais jovens, de 16, 17 anos encaram a sua participação neste programa como se fosse uma questão de vida ou morte. Confesso que me faz impressão ver que eles acham que se não seguirem em frente é o fim do mundo. Alguém tem que lhes dizer que não é assim! Além do mais, basta fazer uma retrospectiva de todos os programas de descoberta de novos talentos que já se fizeram em Portugal para ver quantas pessoas conseguiram seguir em frente com uma carreira musical. Assim de repente lembro-me de Sara Tavares, Inês Santos, João Pedro Pais, Jacinta. O Nuno Norte está nos Filarmónica Gil e a Luciana Abreu está por aí, em novelas, cançonetas e revistas cor-de-rosa. Ou seja, 6 pessoas. Alguns outros participam em programa de televisão como cantores residentes e da grande maioria deles, ninguém sabe. Não é pelo mérito ou falta dele, mas é preciso ver que Portugal não é a América e aqui não há mercado como existe nos Estados Unidos. Daí que me faça impressão vê-los chorar, nervosos, tremendo, expectantes de uma resposta afirmativa, que quando não vem, significa o fim. Não é e eles têm uma vida pela frente para trabalhar e tentar essa carreira. A participação no programa pode dar visibilidade mas tudo o resto vem depois. E fazer depender a sua felicidade deste breve momento (tudo bem, há que atender à idade), não pode ser bom para ninguém.

 

 

sinto-me: ???
link do postPor costela de adão, às 18:37  para dizerem algo

De Sorriso a 2 de Novembro de 2009 às 18:10

Concordo plenamente. O que acabaste de descrever é algo que também me causa aflição. Mas parece que, a não ser o júri, mais ninguém diz a alguns concorrentes que o que vem depois é consoante o trabalho deles e as oportunidades que lhes forem dadas. (Lembro-me de ter ouvido alguém do júri dizer isto a um dos primeiros concorrentes.) Este programa apenas abre uma porta ou, talvez, apenas uma janela...

Beijinhos

De costela de adão a 2 de Novembro de 2009 às 20:17
Acompanhei na Fox Life a última edição do American Idol na qual actuaram como convidados concorrentes de edições anteriores - nem sempre os vencedores - que entretanto lançaram um disco e estão aos poucos a construír uma carreira musical. Aqui, infelizmente não é assim. Nem mesmo para quem ganha este tipo de concursos. E estes jovens deviam lembrar-se disto antes de entrarem num pranto como se não houvesse amanhã. Acredito que lhes custe - não sou nenhuma insensível - mas os pais têm que ser as pessoas com maturidade (se calhar nem sempre são) para os fazer ver que a vida continua e nada depende de um concurso. Como dizes, pode abrir uma porta, uma janela, às vezes uma fresta. Mas nada é garantido à partida. Bjk

De S a 7 de Novembro de 2009 às 15:54
Concordo plenamente contigo, fazem um filme, parece um drama... Quando começam a chorar, so me dá vontade de manda-las logo para casa, houve uma que me irritou tanto enuanto eles estavam a decidir se passava ou não, com a chorar e a dizer "muito obrigad, do fundo do coração", se fosse eu o juri, era um não directo.

De costela de adão a 8 de Novembro de 2009 às 20:50
É demasiado drama. Mas causa-me algum espanto ver que alguns levam um não e é o fim do mundo. E alguns levam um não bem merecido, porque deviam ter vergonha de se apresentar num programa destes crentes em capaciades vocais que não têm...

De S a 10 de Novembro de 2009 às 16:58
nme me digas nada, ás vezes eu pergunto-me como é que às pessoas tem coragem de lá ir com a voz que tem, descobri no outyro dia que a minha prima foi... mmas o melhor ainda é quando acham que o juri é que está errado. Soube-me tão bem no último programa quando pusseram andar aquela manieta do "fundo do coração".

De costela de adão a 12 de Novembro de 2009 às 22:16
Apesar de achar que eles não se portaram muito bem com ela - deixaram-na a pensar que tinha passado, e depois dispensaram-na - era um bocado fraquita...

De S a 12 de Novembro de 2009 às 22:20
podes-me achar parva, mas soube-me tão bem quando eles fizeram-lhe isso, foi bem feito, mereceu-o, não tive pena, ela nem estaria ali, se não fosse a cena que fez de lágrimas, e por mim só pela cena teria logo dito que não e sido má...

De costela de adão a 13 de Novembro de 2009 às 18:54
Ai que má Não és nada parva, cada um pensa o que quer. Além disso, se já não gostavas da rapariga, é normal que tenhas gostado da "maldade" que lhe fizeram.

De S a 14 de Novembro de 2009 às 21:17
A minha mãe ainda hoje me disse que se eu é que fosse juri seria capaz de ser ainda mais má que eles, lol, mas a sério dessa rapariga aanhei-lhe um pó com a figura...

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