De qualquer forma, devo dizer que me diverti, até porque continuo a gostar de ouvir uma rockalhada e sons fortes. E não deixa de ser engraçado confirmar que por muito tempo que passe, os adolescentes e malta de vinte e poucos vão ser sempre assim, esperançosos no futuro, angustiados, revoltados, com a mesma vontade de mudar o mundo, de lutar contra o que os oprime (cada um escolhe o seu tipo). Era assim no meu tempo, quando Nirvana, Pearl Jam, Stone Temple Pilots, Rage Against the Machine e tantos outros faziam a banda sonora dos gostos da juventude. É assim hoje. E, quer-me cá parecer, será assim amanhã.