A propósito deste post da Cuidando de Mim e da questão nele formulada, dei comigo a pensar que não sabería viver sem música. É que eu gosto mesmo muito de música. De géneros muito diferentes, de grupos e compositores muito distintos. Para mim, o que importa é como algo me chega e de que forma me toca. Pode ser algo mais calmo, algo mais acelerado, algo mais pop ou mais alternativo, mais jazz ou mais rock. Basta que eu goste. Não sinto que por gostar de Pearl Jam, não possa gostar de Lisa Ekdahl, por gostar de Mafalda Veiga não possa gostar de Xutos e Pontapés, por gostar de Franz Ferdinand, não possa gostar de Ella Fitzgerald. Para mim, catalogar e empacotar as coisas não tem nada a ver. Basta que goste. A música transmite emoções, sensações e conforme o nosso estado de espírito, algumas canções acabam por nos tocar mais. Ontem coloquei abaixo o video de Bullet Proof, que é para ouvir alto, para cantar, para vibrar. Se estiver triste ou mais em baixo, não será o que me apetece ouvir. Por isso é bom saber que há um leque de opções para cada estado de alma, para cada viagem, para cada momento da vida de cada um.
E não deixo de me surpreender com a quantidade de coisas novas que continuam a surgir. Se parece que já não há nada de novo, de invulgar, que está tudo inventado, eis que chegam lufadas de ar fresco - a música portuguesa é exemplo disso - a todo o momento. Haja criatividade e gosto para que, quem sabe (eu, infelizmente não pesco nada, canto no carro e já é bom) nos continue a dar música para que continuemos a compilar a banda sonora das nossas vidas.