Observações sobre tudo e sobre coisa nenhuma
15.12.09

...para que não pensem que sou anti-consumista ou algo do género por causa deste post. Também há umas quantas coisas que muito prezo e gosto de ter: livros, filmes e cd's. Entre outras coisas de que gosto, gosto muito de música, de ler e de cinema. São os meus prazeres. Mas sei que mais importante que ter uma estante cheia de obras literárias dvd's ou música, é termos aquelas coisas que o dinheiro não compra: a amizade, o amor, integridade, valores. Tenho dito.

 

sinto-me: ok
link do postPor costela de adão, às 21:23  o que se disse (5) para dizerem algo

14.12.09

O Natal está a chegar. Ou melhor, tem vindo a chegar desde meados de Outubro ou coisa parecida. Cada vez começa mais cedo, qualquer dia começamos a ver enfeites em Agosto. Enfim...o Natal está à porta e é daquelas épocas do ano que me fazem ter sentimentos contraditórios. Se por um lado há uma parte de mim feliz pela época, pelas cores, pelos enfeites, pela iluminação nas ruas, por outro, há uma parte de mim que lamenta que não seja possível a todos terem o mesmo conforto e carinho nesta quadra. Acho que no Natal a solidão e as desiguladades sociais custam um bocadinho mais.

A publicidade dirigida aos miúdos é excessiva e custa-me pensar que tanta criança mal terá um singelo brinquedo, com tantas outras a exigir PSP's WII's e outros brinquedos "simples e muito em conta" Não acho mal que quem pode ter mais, tenha algo melhor, não acho é que seja preciso ter tudo de uma vez. Não tenho filhos, talvez por isso me seja mais fácil julgar, mas como se costuma dizer "o que é demais, não presta". Tal como no post anterior, o excesso acaba por fazer com que não se valorizem as coisas. Ontem,  numa reportagem do Telejornal, a propósito deste assunto, uma mãe dizia inteligentemente que não se pode dar tudo o que eles querem, para que continuem a desejar e a sonhar com o Natal.

 

 

sinto-me: com sentimentos mistos
música: So this is Christmas (John Lennon)
link do postPor costela de adão, às 22:39  o que se disse (7) para dizerem algo

Há pessoas que têm como objectivo de vida o acumular de bens materiais. O consumo e materialismo dominam a sua existência. E acham que é isso que importa. É bom podermos ter aquilo que queremos? Claro que sim. Mas o que nos define como pessoas, não é o que possuímos, mas o que somos (parece óbvio, não?). Porque é que se quer mais e mais e mais e não se valoriza nada do que se tem? Os valores, um comportamento correcto, sério, digno para connosco e para com os outros, o conhecimento, não serão mais importantes e interessantes do que o consumo exagerado, em que não se goza com verdadeiro prazer aquilo que se tem?

 

sinto-me:
link do postPor costela de adão, às 21:55  o que se disse (6) para dizerem algo


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