Observações sobre tudo e sobre coisa nenhuma
13.3.10

Isto a propósito do Festival da Canção. Este ano ganhou uma balada que, na minha opinião, se enquadra dentro do estilo do festival da Eurovisão. Mas isto já se sabe, que não se agrada a todos e entre 12 canções, os gostos repartem-se. E então, entre gostos divididos, circula por aí uma petição online - hoje fazem-se petições por tudo e mais alguma coisa - para dar a vitória a uma outra música, dançável e - isto sou eu - com toques aspanholados - dado ser a vontade do público. O público...cuja opinião começou a ser considerada neste certame há cerca de 3 anos - 50% dos votos pelos jurados distritais e 50% pela votação do público - já quer "mandar mais do que o chefe" como se costuma dizer. Antes não tinha sequer possibilidade de escolher, era o que se decidia e pronto; hoje, em que a sua participação é considerada, não implicando que seja decisiva, já quer subverter as regras do jogo. Isto, sem querer armar em ditadorazeca, quase dá vontade de voltar ao modelo antigo.

 

sinto-me: sem pachorra
música: Há dias assim
link do postPor costela de adão, às 11:22  o que se disse (5) para dizerem algo

9.7.09

Ainda sou do tempo em que a vinda de um artista estrangeiro ao nosso Portugal era assim coisa digna de destaque. Nesta então pasmaceira no que a concertos diz respeito, não aparecia ninguém, pelo que quando vinha cá alguém era coisa de se abrir a boca de espanto. Actualmente dou por mim a abrir a boca de espanto com a quantidade de festivais e concertos que enchem as agendas, alguns a decorrer em simultâneo, ou demasiado perto uns dos outros (em data e em local). Actualmente são muitos os músicos e bandas que passam pelo nosso país; há cerca de uma década atrás tornaram-se obrigatórios os festivais Super Bock, Super Rock, Paredes de Coura e o Sudoeste. Vilar de Mouros teve um regresso , mas curto. Mas hoje em dia são muitos mais. Independentemente da qualidade dos cartazes - eu se pudesse, ía a muitos, ó se ía!  - acho que se peca por excesso. É mesmo caso para dizer "não há fome que não dê em fartura".

 

sinto-me:
música: Should i stay or should I go? (The Clash)
link do postPor costela de adão, às 19:57  o que se disse (14) para dizerem algo


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