Observações sobre tudo e sobre coisa nenhuma
9.1.11

Tenho por hábito espreitar a net para ver as notícias do dia. É rápido, não implica a compra de jornal nem o posterior desperdício de papel.

A possibilidade que a versão online da imprensa escrita e canais de tv oferece aos utilizadores/leitores é a de comentar a actualidade. E que tisteza verificar que como a liberdade e possibilidade de expresão são aproveitadas de forma tão, tão, vá,  simplória. É ver (ler) português muito mal tratado, muito mal escrito, é ofensas trocadas entre os comentadores, opiniões que não têm a ver com o assunto em causa, enfim, cabe lá tudo. Desde ontem, então, no que se relaciona com a violenta e trágica morte de Carlos Castro é preferível evitar ler o que por aí se comenta. Uma parte do que se escreve é de tão baixo nível, revelador de mesquinhez e preconceitos, de tão pouco respeito por uma vida humana que se perdeu - que até se desvaloriza - que revolta qualquer pessoa com um mínimo e sensibilidade e bom senso. Não sendo adepta da censura, penso que o baixo nível a que se chegou devia levar a pensar na criação de um moderador de comentários. Qualquer um escreve o lixo que quer, mas os outros não precisam de levar com isso.

 

sinto-me: indignada
link do postPor costela de adão, às 16:10  o que se disse (2) para dizerem algo

29.7.10

Parece que quem não está no Facebook não existe. Ora eu não estou e neste momento em que escrevo estas linhas, confirmo que existo.  Nada contra quem está, mas virem dizer-me que estou off só porque não quero ligar-me a 300 mil desconhecidos a que chamo "amigos", nem ter uma horta virtual (se soubessem o trabalho duro que é a vida no campo, logo se acabava o entusiasmo) ou dar a conhecer todo o pormenor da minha vidinha, façam-me o favor, sim?

Em tempos também entrei na onda do hi5, esse dinossauro das redes sociais, mas depressa me aborreci daquilo. Pior que a quase obrigação de ter FB para ser alguém neste mundo (os padrões são cada vez mais rasteirinhos) é o achar-se que toda a gente tem. Há por aí campanhas de publicidade com promoções mas para aceder às mesmas é através do FB. Nem toda a gente tem computador e nem todos têm internet. Então, porquê vedar o acesso às pessoas? Antigamente para tentar a sorte num concurso de tv era mandar o belo do postalinho ou cupão publicado numa revista (pronto, nesses tempos obrigavam à compra da revista) e esperar que fossem sorteados. Agora é por email. E eu pergunto: quem não tem computador/internet não tem o mesmo direito de participar num passatempo? Que raio de forma absurda de exclusão é esta? Ou será mania da grandeza? Já não bastam todas as outras formas de preconceito e segregação existentes na nossa sociedade?

Afinal, tanto Descartes como António Damásio estavam errados. Pelos padrões actuais a máxima é «estou no facebook, logo, existo»

Como diz uma amiga minha: «se isto não fosse trágico/dramático/idiota até sería cómico»

 

sinto-me:
link do postPor costela de adão, às 17:58  o que se disse (9) para dizerem algo

10.9.09

Não sei se costumam visitar as páginas dos orgãos de informação na net. Eu costumo passar por alguns sites, de jornais ou tv, e devo dizer que fico sempre fascinada com as caixas de comentários que por lá encontro. É sempre interessante verificar que temos pessoas muito "opinadeiras" neste país; seja qual fôr o assunto o que é preciso é opinar. A lamentar temos as faltas de sensatez, de conhecimentos da língua portuguesa, de educação e uns para os outros e até de... uma opinião séria.

 

 

sinto-me: como diz que disse?
link do postPor costela de adão, às 20:00  o que se disse (6) para dizerem algo


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