Observações sobre tudo e sobre coisa nenhuma
22.4.11

Como se um fim de semana de quatro dias não fosse suficiente, o Governo achou por bem conceder à função pública tolerância de ponto na tarde de ontem. Não deixa de ser estranho, curioso e irresponsável nesta época difícil que atravessamos. Aqui estamos nós de mão estendida a depender do exterior mas 'bora lá saír às 12:30 de 5ª feira para regressar na próxima 3ª, porque isto está complicado e precisamos de desanuviar. Se Portugal tivesse uma página no Facebook acho que os senhores do FMI responderiam a este absurdo/abuso com um "don't like". 

E eu também.{#emotions_dlg.no}

 

link do postPor costela de adão, às 15:27  o que se disse (5) para dizerem algo

7.4.11

O Governo diz que era inevitável. Pois era, mas não era de hoje. Argumentar que foi o chumbo do PEC 4 que tornou real aquilo que tanto se quis evitar parece-me desculpa para boi dormir. Há meses que se começou a vislumbrar que era inevitável.

 

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sinto-me: apreensiva
link do postPor costela de adão, às 19:22  o que se disse (1) para dizerem algo

25.3.11

Na política, mais do que partidos interessam as pessoas e suas ideias. Talvez isso seja mais notório nas eleições para autárquicas, mas não deve ser deixado de parte quando o objecto governável é maior do que uma câmara, quando é um país. Independentemente do que este Governo tem desenvolvido - ou não! - ao longo de 6 anos, não vejo da parte dos opositores ideias para melhorar o que já anda mal há muito tempo. Tenho para mim que é mais fácil estar na oposição do que no Governo, independentemente da cor ou ala política.

E num momento em que as dificuldades são muitas, mais para uns do que para outros, é certo, o Governo demite-se.

JS não esteve bem ao apresentar o PEC 4 na Europa sem o fazer antes aos partidos com assento parlamentar, e já agora, aos portugueses que são quem paga a factura;

A Europa, principalmente a Alemanha, que anda em cima de nós e manda nisto tudo aceitou as medidas de austeridade propostas;

E o principal partido da oposição não aceitou as propostas e ameaçou o chumbo;

À ameaça de chumbo o Governo ameaça com demissão;

os outros partidos da oposição têm propostas para apresentar, mas o principal partido não (parece que criticar é mais fácil que ter ideias). Afinal depois também tinha algo para sugerir;

O PEC 4 foi chumbado e o Governo apresentou demissão;

E entretanto ficamos com um Governo de gestão, vamos para eleições, coisa que não custa nada aos cofres do Estado, e a Europa a olhar para nós; e o FMI à espreita;

E o líder do principal partido da oposição quer ser 1º Ministro; e se fôr eleito vai ter que negociar com a Europa e talvez fazer avançar as medidas do PEC 4 que chumbou há 2 dias.

E digam-me lá que isto não parece ser daqueles casos em que a ambição política falou mais alto do que o interesse nacional que tanto se apregoa por aí?!

 

Atenção que não estou a saír em defesa do Goveno de JS nem dos seus boys, nem de políticas com que não concordo (apesar de ser favorável a algumas decisões do foro social) nem dos milhares de institutos que não servem para coisa nenhuma que não seja um tacho para quem lá está, entre outras coisas. Estou apenas a prever o ridículo que pode ser para PPC se tiver de se baixar à vontade dos países fortes da UE e engolir aquilo que antes cuspiu. E o tempo e dinheiro que isso nos fez perder. Não será um bom começo...

Mas pode ser que eu esteja enganada, até porque de política pouco percebo.

 

 

sinto-me: duvidosa e desconfiada
link do postPor costela de adão, às 18:48  para dizerem algo

25.11.10

Ontem mais uma greve. Como em algumas coisas a tradição ainda é o que sempre foi, os números da adesão apresentados pelos sindicatos são grandes e símbolo de vitória esmagadora; já os do Governo, oh espanto, uma coisa menor de pouca importância, o país funcionou às mil maravilhas! Só se o facto de não ter parado por completo significa em linguagem governamental, pouca adesão. Talvez seja isso, mas eu dessa linguagem pouco percebo. Do que vi nos noticiários creio que a verdade está mais para o lado dos sindicatos. Nunca vi qualquer Governo confirmar uma grande adesão a greves, nunca vi assumirem que os números são elevados. Qual a necessidade de negar o óbvio?

 

link do postPor costela de adão, às 23:03  para dizerem algo

3.11.10

Muitas vezes precisamos passear por cidades diferentes, que não as nossas, para perceber que as câmaras municipais padecem de um mesmo mal: sinalizam as vias públicas para quem lá vive, esquecendo que quem visita essas cidades precisa de uma ajudinha. Num país que se diz e quer virado para o turismo, de Norte a Sul, é lamentável ver a dificuldade que é saír de uma cidade sem fazer a mínima ideia por onde andamos, porque as únicas placas que se encontram são de locais da cidade que ao turista nada dizem. E tendo tido oportunidade de passar por diferentes locais, confirmo que o problema é geral e não apenas do sítio A, B ou C. Cá para mim, cada presidente de Câmara ou algum seu enviado da secção de trânsito/sinalização devia passar algum tempo numa localidade afastada das suas e tentarem orientar-se por lá. Depois faríam um relatório das dificuldades/falhas encontradas e isso sería colocado em prática. Aquilo que conhecemos não nos é estranho, aliás, é-nos óbvio. Não podemos é esquecer que se queremos que as nossas cidades sejam visitadas, é preciso orientar quem por elas passa.

 

(imagem encontrada aqui)
 
 
sinto-me: Às voltas
música: Around the World by Daft Punk
link do postPor costela de adão, às 10:45  para dizerem algo


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