Tenho por hábito espreitar a net para ver as notícias do dia. É rápido, não implica a compra de jornal nem o posterior desperdício de papel.
A possibilidade que a versão online da imprensa escrita e canais de tv oferece aos utilizadores/leitores é a de comentar a actualidade. E que tisteza verificar que como a liberdade e possibilidade de expresão são aproveitadas de forma tão, tão, vá, simplória. É ver (ler) português muito mal tratado, muito mal escrito, é ofensas trocadas entre os comentadores, opiniões que não têm a ver com o assunto em causa, enfim, cabe lá tudo. Desde ontem, então, no que se relaciona com a violenta e trágica morte de Carlos Castro é preferível evitar ler o que por aí se comenta. Uma parte do que se escreve é de tão baixo nível, revelador de mesquinhez e preconceitos, de tão pouco respeito por uma vida humana que se perdeu - que até se desvaloriza - que revolta qualquer pessoa com um mínimo e sensibilidade e bom senso. Não sendo adepta da censura, penso que o baixo nível a que se chegou devia levar a pensar na criação de um moderador de comentários. Qualquer um escreve o lixo que quer, mas os outros não precisam de levar com isso.