Observações sobre tudo e sobre coisa nenhuma
9.6.12

Hoje é dia de jogo, ou talvez, DO jogo. Portugal defronta a Alemanha 1º jogo da selecção neste Euro 2012. Gostava que ganhássemos, óbvio, se o vamos conseguir, nao sei. Nunca gostei de cantar de galo, e o excesso de confiança que tenho visto em algumas pessoas entrevistadas pelos canais de tv nas suas consultas de rua nunca me deixa tranquila. Espero que tenham razão, mas há 90 minutos para jogar antes de se cantar vitória (seja de que lado fôr). Ah, e também há a possibilidade de empate.

 

Numa nota à parte, tendo em conta a actual situação económica, uma vitória desportiva do país mais pobrezinho sobre o grand chef alemão, não deixaria de dar um gozo especial.

 

 

link do postPor costela de adão, às 12:28  para dizerem algo

12.5.12

O nosso PM é um optimista. E com os números do desemprego a aumentar, ele deve sentir-se mesmo inundado de energia positiva.

E as pessoas é que são queixinhas para acharem que uma coisa tão fixe como estar desempregado é mau. E não percebem que a pessoa despedir-se do seu emprego e ser despedida são a mesma coisa. É que além de melindrosas são burras!

 

 

sinto-me: indignada
link do postPor costela de adão, às 23:18  para dizerem algo

23.3.12

As coisas não estão fáceis para os portugueses, sejam eles empregados do Estado, do privado, ou, a pior das situações, desempregados. O direito à greve existe. No entanto, creio que já tivémos demasiadas provas de que as greves não resultam em alterações dos procedimentos estabelecidos e que levaram à convocação das mesmas. Aqueles que se pretende atingir não são atingidos e quem acaba por pagar a factura de mais um dia de greve são os portugueses. Seja porque têm que faltar ao trabalho para ficar com os filhos pelas escolas não funcionarem, seja porque têm de gastar dinheiro em transportes alternativos para poder chegar ao local de emprego, ou faltar (mais uma vez). Ou seja, penalizam-se os cidadãos.

 

Portugal já viveu num regime ditatorial. O 25 de Abril de 1974 veio alterar esse estado de coisas. No entanto, isso não significa que tenha deixado de existir ditadores, longe disso. O que é mais curioso é que aqueles que reclamam pelos seus direitos, inclusivé o direito à greve, não respeitam o direito e quem não a quer fazer, chegando mesmo a agressões contra os não aderentes. Se isto não é uma forma de repressão e com laivos de ditadura, não sei o que é. Normalmente, xó se vê o mal quando está nos outros, não quando olhamos para nós.

Porque os nossos actos são sempre justificados.

 

Por fim, as lamantáveis as cenas de agressões entre a polícia e os maifestantes, da polícia contra jornalistas. Haverá excessos de parte a parte. Se por um lado, há quem participe nestas manifestações com uma intenção óbvia de espalhar a confusão e nada quer reivindicar, por outro, as forças policiais parecem ficar um bocado perdidas e avançam contra tudo, sem olhar a quem.

Lamentável.

 

 

link do postPor costela de adão, às 20:38  para dizerem algo

15.3.10

Dizem por aí que a REN está a ponderar dar um bónus (de 250 mil euros!!!) ao senhor José Penedos pelos serviços prestados em 2009, que foi o ano em que veio a lume o caso Face Oculta.

Eu acho bem, pois gosto de saber para onde vão os meus descontos. Sim, sim...assim vamos lá.

 

Só para esclarecer, obviamente que não acho nada bem, esta gente anda a gozar connosco. E quando o circo pegar fogo quem o vai apagar somos nós.

 

música: Qualquer uma de Rage Against the Machine
sinto-me: ofendida
link do postPor costela de adão, às 20:15  o que se disse (5) para dizerem algo

15.10.09

Já muito se disse e escreveu sobre o vídeo inculto, arrogante e mal educado sobre Portugal e os portugueses protagonizado pela actriz brasileira Maitê Proença. Não querendo alongar-me muito sobre este assunto que tantos ânimos incendiou, gostava apenas de dizer que para fazer humor inteligente ( o que a senhora diz que aquele "trabalho" é) é preciso que se tenha graça e inteligência. Quando não se possui uma nem se parece ter outra - investigar sobre o que se vai falar para não dizer asneiras - é certo que não vai surtir o efeito pretendido. Juntando-lhe a má-educação, só tende a piorar. E quando o amigo da senhora, o jornalista/escritor/comentador Miguel Sousa Tavares, vem dizer que somos uns saloios sem humor, o que não falta são humoristas portugueses a gozar com as nossas "coisinhas" e a terem graça ao fazê-lo. Não sei em que terra cuspir numa fonte do Mosteiro dos Jerónimos tem piada. Talvez para um miúdo de 5 anos...que mesmo assim era capaz e levar uma palmada dos pais.

 

música: Bitch by Meredith Brooks
sinto-me: enojada
link do postPor costela de adão, às 21:55  o que se disse (4) para dizerem algo

10.8.09

Ora como toda a gente sabe, Agosto é o mês do regresso temporário de muitos emigrantes ao seu Portugal, país do seu coração e do qual têm tantas saudadinhas durante 11 meses do ano! É também o regresso ao país que deixaram vai para mais de 30 anos e que muitos acham que se encontra tal como o deixaram, chegando muitas vezes com ares de superioridade por viverem num país do primeiro mundo e não neste atraso de vida. Antes de continuar, quero desde já dizer que tenho muita família emigrante, espalhada por vários sítios, mas maioritariamente na Europa. Por isso também noto em alguns elementos da minha família essa mesma arrogância em relação ao país que os viu nascer e a mania que lá fora é que é bom. Pois se formos falar de alguns sistemas de saúde e educação, não tenho dúvidas de que sejam melhores; o que acho triste é o ar com que visitam o país como se nunca tivéssemos progredido e achando-se uma grande coisa por viverem no estrangeiro. Que eu saiba foram para lá trabalhar - e não foi  pouco - e não fazer férias, para juntarem uns tostões. O que noto por vezes é que o país avançou mas alguns emigras voltam anualmente exactamente iguais ao que eram quando daqui saíram em busca de melhores condições de vida, saloios e pouco educados. Desculpem, não são todos mas aqui também incluo alguns dos meus, por isso estou à vontade para escrever. Outra barbaridade prende-se com o não ensino da língua portuguesa aos filhos nascidos no país adoptivo, quer com casamentos made in Portugal ou mistos. É ridículo e sintoma de complexo de inferioridade e ignorância não quererem, por opção, ensinar português aos filhos.Tira-me do sério! Até porque, como é óbvio, a família terceiro-mundista não sabe falar francês por isso vá de usar linguagem gestual e uns sorrisos para resolver os problemas de comunicação que nem deviam existir de avós com netos e primos e tios. Mas eles é que sabem, melhor, n'est-ce pas?

 

música: Voltei voltei, voltei de lá (Dino Meira)
sinto-me:
link do postPor costela de adão, às 22:04  o que se disse (12) para dizerem algo


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